Investigada pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado sobre a pandemia de covid-19, a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde, Francieli Fantinato, pediu exoneração do cargo. Segundo apurou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), a exoneração foi apresentada por Francieli, mas ainda não foi oficializada.

Francieli teve a quebra de seu sigilo telefônico e telemático mantida pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em decisão do ministro Alexandre de Moraes.

A pedido do senador Otto Alencar (PSD-BA), a CPI também aprovou a realização de uma acareação entre Francieli e a médica Luana Araújo, que chegou a ser anunciada como secretária extraordinária de Enfrentamento à Covid-19, mas não foi nomeada. A data para a acareação, no entanto, segue em aberto.

De acordo com fontes da pasta, como é servidora de carreira, ela deve continuar lotada na divisão responsável pela vacinação contra o novo coronavírus. Como coordenadora do PNI, ela era responsável por decidir grupos prioritários de vacinação e assinar notas técnicas sobre a compra de vacina.

A acareação foi marcada após Francieli editar nota técnica recomendando a aplicação de uma segunda dose, com qualquer vacina disponível, em gestantes que tomaram a primeira dose de Astrazeneca. A nota contraria recomendação anterior de Luana Araújo.

A exoneração da servidora ainda não foi publicada pelo Ministério da Saúde. Ela ocupa o cargo de coordenadora do PNI desde outubro de 2019.

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