A França suspenderá a “ajuda ao desenvolvimento e apoio orçamentário” para o Níger após o golpe de Estado que derrubou o presidente Mohamed Bazoum, anunciou o Ministério das Relações Exteriores da França neste sábado (29).

A França pediu “o retorno imediato da ordem constitucional no Níger, sob a liderança do presidente Bazoum, que foi eleito pelos nigerinos”, disse o Ministério das Relações Exteriores em um comunicado.

O presidente francês, Emmanuel Macron, de visita em Papua Nova Guiné, condenou o “golpe militar” no Níger nesta sexta-feira, chamando-o de “perigoso” para a região.

O país africano, localizado em um território desértico, tem mais de 20 milhões de habitantes. É visto como um importante aliado do Ocidente em uma região devastada pela insurgência de grupos jihadistas.

O general Abdourahamane Tiani, que comanda a Guarda Presidencial desde 2011, apareceu na televisão estatal na sexta-feira para se autodeclarar o novo homem forte depois de dar um golpe de Estado que justificou pela “deterioração da situação de segurança”.

Em 2022, a ajuda francesa ao desenvolvimento para o Níger, um dos países mais pobres do mundo, totalizou 120 milhões de euros [625 milhões de reais na cotação atual].

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