A França vai criar até o final de 2017 um centro de reintegração em cada região do país para “pessoas radicalizas” ou que apresentem riscos de abraçar o jihadismo, anunciou nesta segunda-feira o primeiro-ministro Manuel Valls.

Este novo plano de “luta contra o terrorismo”, visa dobrar a capacidade de vigilância dos jovens ativos em redes jihadistas ou que correm risco de se juntar a elas.

“A luta contra o jihadismo é, sem dúvida, o grande desafio da nossa geração”, declarou Valls em uma coletiva de imprensa onde apresentou o plano rodeado por vários ministro.

O primeiro centro será instalado neste verão (hemisfério norte), indicou Valls, acrescentando que as primeiras pessoas a serem acolhidas poderão ser “aquelas arrependidas, cuja sinceridade e vontade de reintegração nós provaremos”.

“Pelo menos a metade” dos futuros estabelecimentos vai receber, “a pedido da autoridade judiciária”, pessoas “que não podem ser colocados em detenção”, ressaltou o primeiro-ministro.

Na França, país atingido por ataques sangrentos em 2015, cerca de 10.000 pessoas estão sendo vigiadas por radicalização violenta, segundo o jornal Le Parisien.

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