As forças americanas e de seus aliados no Iraque e na Síria foram atacadas pelo menos 16 vezes este mês, disse, nesta quinta-feira (26), o Departamento de Defesa dos Estados Unidos, acusando “grupos de milícias apoiados pelo Irã”.

O último ataque aconteceu nesta quinta na região autônoma do Curdistão, no norte do Iraque, e não causou “nenhuma vítima”, mas “alguns danos menores à infraestrutura”, declarou aos jornalistas o porta-voz do Pentágono, o general de brigada Pat Ryder.

Desde 17 de outubro, “as forças americanas e da coalizão foram atacadas pelo menos 12 vezes distintas no Iraque [e] quatro vezes distintas na Síria”, disse Ryder, referindo-se à coalizão internacional contra o grupo jihadista Estado Islâmico.

As operações envolveram “uma combinação de drones de ataque unidirecionais e foguetes”, apontou.

“Sabemos que são grupos de milícias apoiados pelo Irã e, certamente, consideramos o Irã responsável por esses grupos”, declarou Ryder sobre os autores das ações.

Os Estados Unidos dispõem de aproximadamente 2.500 soldados no Iraque e de cerca de 900 na Síria.

Os ataques contra as forças americanas no Oriente Médio aumentaram no contexto dos novos enfrentamentos entre Israel e o movimento palestino Hamas, iniciados em 7 de outubro.

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