As Forças Democráticas Sírias (FDS), uma coalizão de combatentes controlada pelos curdos e apoiada por Washington, anunciaram nesta terça-feira (1º) o lançamento da fase “final” de sua ofensiva contra o grupo extremista Estado Islâmico (EI) no leste do país.

O Departamento de Estado americano confirmou essa nova operação agora à tarde.

Depois de assumir o controle de uma grande parte da província de Deir Ezzor em 2014, o EI começou a perder terreno nessa vasta zona do deserto perto do Iraque a partir de 2017, em consequência de uma ofensiva das FDS, por um lado, e das forças do governo e seus aliados, por outro.

Segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), o EI ainda controla dezenas de localidades ao leste do país.

“Nossas forças com aquelas da coalizão internacional começaram a última fase” da operação anti-EI, indicou o Conselho Militar das FDS em Deir Ezzor em um comunicado.

“Nossas forças vão libertar essas zonas (onde o EI está presente) e assegurar a fronteira com o Iraque de uma vez por todas”, declarou a porta-voz das FDS, Lilwa Abdala, ao ler um comunicado no campo petroleiro de Al-Tanak, no sudeste da cidade de Deir Ezzor.

Em nota, o Departamento de Estado confirmou o início iminente das operações e indicou que a coalizão anti-EI e as FDS “vão libertar os últimos bastiões do EI na Síria”.

“Os combates serão difíceis, mas nós e nossos sócios venceremos (…). Os dias do EI estão contados”, acrescentou o Departamento de Estado.

Antes, o chefe do Conselho Militar das FDS, Ahmed Abu Jawla, havia dito à AFP que a coalizão internacional aumentou seu efetivo e apoiará as FDS nessa “fase final” da operação.