Hadson Nery foi o terceiro eliminado do BBB 20, deixando a casa com 79,71% dos votos. A passagem do brother pela casa ficou marcada por acusações de que ele era machista, racista e homofóbico. Em entrevista a revista Quem, ele nega os rótulos e esclareceu as polêmicas em que se envolveu no reality.

“Fui massacrado nas redes sociais. Mesmo antes de entrar na casa, foram levantadas diversas notícias contra mim. Como a medida protetiva dada à mãe dos meus filhos, que não é de agressão, não é nada demais. Só fui até o trabalho dela para perguntar sobre meus filhos. Me chamaram de homofóbico. Como posso ser, se tenho um tio gay por quem eu tenho o maior amor? Me acusaram de racista, e minha mãe de criação é negra. Disseram que fui contra cotas numa conversa falando com a Thelma”, disse.

“Se de tudo o que falam nas redes sociais tiver vídeo de dentro da casa, eu me calo. Garanto que não tem. Muita calúnia e injustiça. Sofro ataques pela internet”, completou.

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Ainda na entrevista, Hadson falou como as mulheres o abordaram após a saída do reality show: “Não me considero machista. Aquilo foi um apontamento, um julgamento absurdo que eu não aceito. Nunca fui o que elas falaram. Nunca tive problema com isso. Mas entendo que ali é o jogo. Tenho 38 anos e jamais me apontaram o dedo, e agora aconteceu. Acho que tem algo de errado. Não sou antifeminista. Pelo contrário, apoio a causa. Algumas mulheres chegaram pelas minhas redes sociais e disseram ‘sou feminista e não se preocupe que você não fez nada’. Me conforta”.

“Existe o conflito entre aquelas que me apoiam e as de dentro da casa que se acham donas da razão. Se beneficiaram da bandeira levantada no jogo, tanto que quase todas as mulheres estão lá. Até mesmo a Bianca foi detonada por estar do nosso lado, e ela é feminista e entende bem da causa. Fui prejudicado e não me deram oportunidade de me retratar”, continuou.

“Sou a favor de todo e qualquer movimento que busque ideais corretos. Feminismo radical, acho que não leva a lugar nenhum. Pelo que sei, feminismo não é ser contra homens. E lá dentro não é o que parece. Pedi desculpas a elas, mas ninguém veio conversar comigo e me orientar. O diálogo é a melhor solução. Simplesmente me excluíram, e o público interpretou da mesma forma”, finalizou.