O entregador Willian de Souza Rodrigues, de 43 anos, contou em entrevista à Record TV como foi o ataque que sofreu de um porco no último domingo (18) , em Franca, no interior de São Paulo. Devido ao acidente, o entregador, que também é professor de dança, deve passar um mês em recuperação.

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“Foi um susto terrível. Nunca passa pela cabeça que vamos ser atacados por um animal daquele porte”, disse Rodrigues. De acordo com a vítima, o porco saiu do meio do mato, passou na frente de um carro e bateu na roda da motocicleta.

A reação de Willian foi de tentar levantar a moto, mas ao ser perseguido pelo animal, saiu correndo em direção à calçada. O entregador chegou a ser mordido nas nádegas e bateu a cabeça em uma placa enquanto tentava escapar do animal. Por conta da mordida, ele levou 14 pontos.

“Foi até triste porque eu estava lendo sobre os animais e se pega numa artéria? A profundidade do furo foi de sete centímetros e as pessoas rindo, zombando e ninguém desceu para ajudar. O porco se afastou sozinho”, afirmou o entregador à Record.

No ataque, a moto e o celular do entregador também foram danificados. Os amigos decidiram fazer uma “vaquinha” para ajudá-lo.

Porco tem dono

O animal que atacou o entregador se chama Torinho e teria sido criado em meio a cães da raça pit bull. Após o ataque, o animal fugiu para uma área de preservação ambiental. Ele não é castrado e é um animal violento.

Conforme as investigações, o porco costumava ficar em um local improvisado, com estrutura fraca, sem água e sem comida e costumava fugir. Até o momento, não há relatos de que o animal foi capturado.