O cantor Sérgio Britto, fundador dos Titãs e integrante da banda, participou de live da IstoÉ Gente nesta sexta-feira (4). No papo, ele falou sobre como começou a se interessar pela música, sobre seu mais novo álbum solo e como tem sido a experiência de ser jurado do festival CantaSP, do Memorial da América Latina, em parceria com a IstoÉ.

Sergio recordou sobre o exílio para o Chile por causa da atuação de seu pai, o deputado federal Almino Afonso, na luta contra a ditadura militar. “Esta história de você ter seu pai tendo que sair fugido do País, perseguido pelos militares, é uma coisa traumática”, disse.

O cantor lembra também que se sentiu um homem sem pátria na sua volta. “Quando eu voltei para o Brasil, eu me sentia como um estrangeiro, porque até na escola os caras me chamavam de chileno e no Chile eu era brasileiro. Eu realmente não era de lugar nenhum”, disse.

Sérgio também recordou como foi o surgimento dos Titãs. “Nunca tinha passado pela nossa cabeça fazer um grupo, mas com o surgimento da Blitz (banda), aquilo começou a virar uma possibilidade na nossa cabeça”, afirmou. O cantor disse que, no início, o grupo fazia paródias da Jovem Guarda no meio de canções mais sérias e que eles começaram a se levar a sério após o sucesso inicial dos shows.