Média de um gol por jogo – 32 em 32 partidas -, prêmio “Golden Boy”, de atleta jovem mais promissor do futebol europeu, e agora o de melhor atleta norueguês de 2020. Pode-se dizer que o ano de Erling Haaland não foi ruim. No caso desta última premiação, concedida pelo jornal VG, um dos mais lidos da Noruega, o atacante do Borussia Dortmund também deu uma entrevista, em que falou sobre a sua formação como jogador de futebol.

“Foi muito importante para mim não ser tão forte ou alto. Eu tinha que pensar diferente e ser rápido no meu raciocínio. O físico veio depois. Se você tivesse me visto jogar com 12 ou 13 anos, eu fazia exatamente os mesmos movimentos e arrancadas. É a mesma coisa que faço hoje, mas com 40 quilos a mais e um metro mais alto. Tive sorte com meu corpo. Não ser o mais alto quando criança foi importante porque você precisa usar mais seu cérebro”, afirmou Haaland.

Além disso, ele relatou ter aprendido com outros grandes atacantes. “Sempre gostei de assistir aos jogos de futebol durante toda a minha vida. Acho que isso foi muito positivo para mim. Quando chegava o sábado, você treinava com os amigos, então tinha futebol pelo resto do dia na TV – Campeonato Inglês, Espanhol, Italiano. Acho que isso me ajudou. Sempre gostei de ver os outros atacantes jogarem bem”, comentou.

Por outro lado, Haaland disse não gostar de ver seus próprios lances. “Não passo muito tempo analisando minhas jogadas. Tudo o que você precisa fazer é jogar uma partida por vez, então já deve se concentrar na próxima. Quando acontece um novo jogo, não deve ficar pensando na anterior. É preciso ter a mente livre e estar apto para se concentrar na próxima”, contou.

Por fim, agradeceu pelo prêmio. “Existem muitos atletas bons no país e é grandioso ser eleito o melhor em 2020. É uma motivação para ser ainda melhor no próximo ano”, disse o jovem centroavante de 20 anos.