A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, enfatizou a importância de que as nações mais ricas ajudem as demais a enfrentar a pandemia da covid-19. Durante discurso na Academia Pontifícia das Ciências do Vaticano, ela ressaltou o quadro de retomada desigual no mundo, com muitos ainda enfrentando a pobreza, a fome e a falta de moradia.

Georgieva disse que os mais vulneráveis antes da pandemia – mulheres, jovens, pessoas com baixa qualificação e trabalhadores informais – são agora os mais prejudicados pela crise. “Esses grupos perdem quando os governos podem dar apoio limitado”, afirmou.

Ela lembrou que, segundo a Organização das Nações Unidas, o número de pessoas em segurança alimentar “aguda” aumentou no ano passado 20 milhões, para cerca de 155 milhões, insistindo na necessidade de dar apoio imediato a esses grupos.