Depois de cerca de 45 dias de espera, o Fluminense volta a campo pela Copa Libertadores. Nesta terça-feira, às 19h15 (de Brasília), o desafio será contra o Cerro Porteño, no estádio Nueva Olla, em Assunção, no Paraguai, pela rodada de ida das oitavas de final. O clube tricolor quer manter a boa fase das últimas rodadas do Campeonato Brasileiro – vitórias sobre Flamengo e Sport e empate com o Ceará – para iniciar bem a fase de mata-mata da competição continental.

Na fase de grupos, o Fluminense foi muito bem e liderou o Grupo D com 11 pontos. Venceu três das seis partidas, empatou duas vezes e perdeu só uma. Ficou à frente do River Plate, da Argentina, considerado o time mais forte da chave. Já o Cerro Porteño foi o segundo colocado do Grupo H com 10 pontos, bem distante do líder Atlético-MG, que somou 16.

Vale lembrar que o jogo de volta será realizado no próximo dia 20, uma terça-feira, também às 19h15, no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro. O vencedor do confronto enfrentará o Barcelona de Guayaquil, do Equador, ou Vélez Sarsfield, da Argentina, nas quartas de final da competição continental.

A vitória de virada sobre o Sport, no último sábado, no Recife, representou uma injeção de ânimo às vésperas da disputa da Libertadores. Mas o clube viaja para o Paraguai sem jogadores importantes e experientes como o zagueiro Nino e o centroavante Fred para enfrentar o Cerro Porteño. Ao testar possibilidades no elenco, o técnico Roger Machado acertou nas reposições e ganhou reforços para a maratona de jogos que vai enfrentar neste mês.

No lado paraguaio, o Cerro Porteño tenta negociar com as autoridades do país para ter público nesta terça-feira. Guillermo Sequera, diretor da Vigilância Sanitária do Paraguai, comentou a possibilidade, sem garantir nada. “Estamos tentando dar um critério científico para essa decisão”, afirmou, em entrevista à rádio paraguaia ABC 730.

“Devemos lembrar sempre, sei que há muito otimismo em relação à vacina, por causa dos números que estão diminuindo, mas ainda estamos como estávamos no início de março, tanto nos casos positivos como mortes, porque a tendência é diferente. Antes estava alto. Os números hoje nos posicionam como um país que ainda está no vermelho. Existem perguntas que são difíceis de responder”.

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