SÃO PAULO, 7 JUL (ANSA) – A ONG Coalizão Flotilha da Liberdade anunciou que fará uma nova tentativa de levar ajuda humanitária à Faixa de Gaza, um mês depois de um barco da entidade com 12 ativistas, incluindo a sueca Greta Thunberg e o brasileiro Thiago Ávila, ter sido interceptado por Israel no Mar Mediterrâneo.
“Estamos prestes a zarpar novamente. No dia 13 de julho de 2025, nosso barco ‘Handala’ partirá de Siracusa, na Itália, para furar o bloqueio de Israel. Esta missão é para as crianças de Gaza”, diz uma publicação no perfil da Flotilha da Liberdade no Instagram.
O post cita a recente apreensão “ilegal” do barco “Madleen” em junho passado, que culminou na prisão e subsequente deportação dos 12 ativistas a bordo, que também foram proibidos de voltar a Israel por 100 anos. “Não somos governos. Somos pessoas agindo onde as instituições falharam. Não vamos desistir”, acrescentou a ONG.
Daquela vez, a missão também havia partido da ilha da Sicília, na Itália, mas ainda não foi anunciado quem integrará a tripulação do “Handala”, nome tirado de um personagem de desenho animado que retrata uma criança palestina refugiada.
A embarcação levará “ajuda humanitária para salvar vidas e uma mensagem de solidariedade de pessoas de todo o mundo que se recusam a ficar em silêncio enquanto Gaza está faminta e é bombardeada e soterrada por destroços”. (ANSA).