Nesta quarta-feira (20), a deputada Flordelis (PSD-RJ) participou de um ato no Rio de Janeiro em apoio à candidatura de Arthur Lira (PP-AL) para a presidência da Câmara.

Usando uma tornozeleira eletrônica por ordem da Justiça do Rio de Janeiro, Flordelis não conversou com a imprensa e colegas de casa evitaram ser registrados ao lado da parlamentar.

Na última terça-feira (19), a Procuradoria de Justiça deu parecer favorável para que a pastora seja afastada do cargo de parlamentar. De acordo com a procuradora Maria Christina Pasquinelli, “apesar do crime não ter ligação com o mandato de deputada, Flordelis pode usar o cargo para afetar o andamento do processo criminal”.

Flordelis é ré no processo que investiga os responsáveis pelo assassinato de seu marido, Anderson do Carmo. Em depoimento no final de dezembro, a pastora admitiu que sabia do plano para matar a vítima, mas negou qualquer envolvimento na ação.

Para os investigadores, a deputada é a mandante do crime, que teria como motivação a insatisfação de como Anderson administrava a atividade financeira da família.