O ator Flávio Migliaccio, que foi encontrado morto na última segunda-feira (4), morreu sem receber a indenização de uma ação que movia há mais de 20 anos contra a TVE, de acordo com informações da Folha de S.Paulo. Segundo seu advogado, Sylvio Guerra, informou à reportagem, o artista já tinha ganho o caso, mas o valor ainda seria definido por um perito.

Ainda segundo a reportagem, com a morte do ator, a Acerp (Associação de Comunicação Educativa Roquete Pinto), que sucedeu a extinta TVE no processo, entrou com um pedido de suspensão da ação.

Segundo Guerra, o pedido de suspensão foi feito “mesmo antes de Flávio ser sepultado” e solicita a apresentação de um sucessor do ator no processo, que será seu filho, Marcelo Migliaccio. “Enquanto o perito apura o valor da ação, que o Flávio já ganhou, eu habilitarei seu filho único na qualidade de sucessor.”

O processo corre 14ª Vara Cível do Rio de Janeiro e garantiu a Flávio o direito de ser indenizado pela destruição das fitas de rolo que continham os mais de 400 capítulos da série “Tio Maneco”, interpretado por ele na TVE, segundo informações da coluna da jornalista Fábia Oliveira, além de uma indenização por danos morais.