Por meio de uma publicação no X (antigo Twitter) o ministro da Justiça, Flávio Dino, negou que tenha recebido Luciane Barbosa Farias, conhecida como “dama do tráfico amazonense” e mulher do suspeito de liderar o Comando Vermelho na região do Amazonas, em seu gabinete. Esse pronunciamento ocorreu após o jornal O Estado de S.Paulo divulgar que ela esteve em audiências com dois secretários e dois diretores da pasta em um período de três meses.

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Entenda o caso:

  • “Nunca recebi, em audiência no Ministério da Justiça, líder de facção criminosa, ou esposa, ou parente, ou vizinho. De modo absurdo, simplesmente inventam a minha presença em uma audiência que não se realizou em meu gabinete”, afirmou o ministro;
  • Flávio Dino ainda classificou como “absurdo” o modo como o seu nome foi citado no caso;
  • Luciane Barbosa se apresenta como presidente da ONG ILA (Associação Instituto Liberdade do Amazonas), que tem como objetivo atuar em prol de melhorias no sistema prisional amazonense. Há suspeita de que a organização seja financiada com o dinheiro do tráfico;
  • Em uma das reuniões, realizada com o secretário Nacional de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça, Elias Vaz, Luciane estava com a ex-deputada estadual Janira Rocha (PSOL) e um grupo de mães que tiveram filhos assassinados e lutam por Justiça;
  • Por meio de uma publicação no X, Elias Vaz afirmou que Luciane se limitou a falar sobre as supostas irregularidades no sistema prisional do Amazonas.