O senador Flávio Bolsonaro e o presidente da Embratur, Gilson Machado, afirmaram que querem “desatar nós” da legislação que controla a presença de cruzeiros marítimos no arquipélago de Fernando de Noronha, em Pernambuco, “para permitir que esses segmentos sejam muito melhor explorados” pelo país. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

“Acabamos de aprovar junto à Marinha mais doze pontos novos de naufrágio, para agregar ao turismo de Noronha. Como também estamos destravando a volta dos cruzeiros marítimos em Noronha”, afirmou Machado em um vídeo publicado nas redes sociais de senador.

https://www.facebook.com/flaviobolsonaro/videos/234750117555096/

Para visitar o arquipélago, os cruzeiros necessitam de uma autorização do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade). A medida visa minimizar possíveis impactos ambientais decorrentes da presença das embarcações e das pessoas que nelas chegam.

No ano passado, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) chegou a afirmar que a taxa para visitação em Fernando de Noronha “é um roubo” e que queria mudá-la. Para entrar no arquipélago é necessário pagar uma taxa que atualmente custa R$ 111 para brasileiros e R$ 222 para estrangeiros e tem validade de dez dias.

Segundo o ICMBio, 70% do valor do imposto, cobrado desde 2012, é destinado à infraestrutura, sinalização e manutenção de trilhas do parque.

Assine nossa newsletter:

Inscreva-se nas nossas newsletters e receba as principais notícias do dia em seu e-mail

Quem visita Noronha também tem que pagar uma taxa de preservação ambiental de R$ 73,52 por dia, com teto de 30 dias. “Isso explica porque quase inexiste turismo no Brasil”, disse Bolsonaro, em vídeo publicado em julho de 2019.

https://www.facebook.com/jairmessias.bolsonaro/videos/819987108403894/


Siga a IstoÉ no Google News e receba alertas sobre as principais notícias