O senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) disse neste domingo (12) que é alvo de investigação ilegal do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), defendeu o arquivamento do caso e alegou que seu erro foi “confiar demais” no ex-assessor Fabrício Queiroz. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Segundo Flávio, filho do presidente Jair Bolsonaro, a apuração do Ministério Público é ilegal e não tem outro caminho a não ser o encerramento. Promotores investigaram uma movimentação financeira atípica de R$ 1,2 milhão na conta de Fabrício Queiroz quando ele trabalhava no gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio. O senador afirma que a quebra de sigilo bancário e fiscal dele será uma medida para dar “verniz de legalidade”.

“Eles querem requentar uma informação que conseguiram de forma ilegal. Não tem outro caminho para a investigação a não ser ela ser arquivada, e eles sabem disso”, declarou.

Questionado sobre o paradeiro de Queiroz, o senador desconversou. “Ele tem um CPF, eu tenho outro. Não sei onde ele está, não tenho informação da família, não sei nada”, disse Flávio.

Ele ainda afirmou que confiava muito no ex-funcionário quando trabalhava em seu gabinete, mas “agora está demonstrando que não é merecedor”. “O Queiroz tinha muita autonomia dentro do gabinete para escolher as pessoas, principalmente as equipes que eu chamo de ‘equipes de rua’. Ele que geria isso tudo. Talvez tenha sido meu erro confiar demais nele”, disse o senador.

Procurado pelo jornal O Estado de S. Paulo, o Ministério Público do Rio não respondeu sobre as declarações de Flávio Bolsonaro.