Em equipes como o Flamengo, com um setor ofensivo brilhante, eliminações precoces, como as para o São Paulo, na Copa do Brasil, e Racing, na Libertadores costumam “cair na conta” da defesa. Ainda mais no contexto que o clube se encontra neste segundo semestre, com a fragilidade do setor sendo um dos motivos para a troca no comando técnico. Porém, nos seis jogos com Rogério Ceni (quatro em mata-matas), o time vem falhando lá na frente e, de acordo com o “SofaScore”, converteu 19% das grandes chances de gols criadas.

Contra Atlético-GO e Coritiba, pelo Campeonato Brasileiro, diante do São Paulo, duas vezes pela quartas de final Copa do Brasil, e contra o Racing, duas vezes nas oitavas da Libertadores, o Fla criou 21 grandes chances de gol, segundo os números do aplicativo. O número é superior ao do time nas seis primeiras partidas sob o comando de Domènec Torrent, por exemplo, mas o problema é a taxa de conversão: foram apenas quatro grandes chances convertidas.

Contra o Racing, no Maracanã, o Flamengo teve boas oportunidades com Vitinho (2) e Bruno Henrique, mas foi o time argentino que abriu o placar, aproveitando momento de desconcentração e erros de Rodrigo Caio, expulso, e Gustavo Henrique. Arão, marcando nos acréscimos da etapa final, foi quem forçou a decisão por pênaltis após empates em 1 a 1 em Buenos Aires e no Rio.

O cenário foi parecido contra o São Paulo, no Maraca, na ida das quartas da Copa do Brasil. Arrascaeta e Gabigol perderam uma grande oportunidade cada, enquanto o Tricolor foi letal nas duas vezes que levou perigo à meta de Diego Alves e depois Hugo Souza, com Brenner marcando os gols da vitória por 2 a 1.

Assine nossa newsletter:

Inscreva-se nas nossas newsletters e receba as principais notícias do dia em seu e-mail


Siga a IstoÉ no Google News e receba alertas sobre as principais notícias