É apenas o início do processo, mas a sede do Flamengo na Gávea poderá voltar a ter jogos de futebol do clube no futuro. Nesta sexta-feira, o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (PRB), e o presidente rubro-negro, Eduardo Bandeira de Mello, assinaram um protocolo de intenções para a construção do Estádio Acústico da Gávea, com capacidade para até 25 mil torcedores.

Não há previsão de quando começarão as obras, já que há uma série de pendências a resolver. A primeira delas é definir o projeto de estádio, para depois buscar as licenças necessárias. O clube também ainda não definiu custos e financiamento para a construção.

“Claro que existem fonte de recursos que o Flamengo melhor do que ninguém sabe como fazer e buscar. O custo eu não vou chutar, porque isso depende do projeto, mas não vai fugir aos estádios mais eficientes, como a Arena da Baixada, que tem um custo por torcedor bastante interessante”, comentou Bandeira. “Vamos ter um estádio bonito, funcional e interessante. Três anos é um chute que estou dando aqui. Com o projeto pronto, vamos dizer o quanto tempo vai levar.”

Um dos grandes empecilhos para o Flamengo mandar seus jogos na Gávea é o entorno do estádio, uma região residencial e com intenso trânsito em dias normais. O prefeito, contudo, considera que esse problema tem solução.

“É possível fazer um estádio acústico, é bom destacar essa palavra acústica, na Gávea. Não havia tecnologia nem metrô, então sempre esbarrava no trânsito. Como vamos colocar 25 mil pessoas num estádio? Como eles vão chegar e como vão sair? Será uma confusão, pensavam. O Estado levou o metrô até à Gávea. Vai haver convênio para os jogos. O estádio acústico do Palmeiras é um modelo que serve de exemplo para nós”, comentou Crivella.

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