A agência de classificação de risco Fitch prevê que a desaceleração do mercado de securitização no Brasil, associada a altos custos operacionais e baixa rentabilidade, pressionará as menores empresas do setor a deixar o negócio ou buscar uma fusão com competidores maiores.

A solução de se fundir com outras empresas, no entanto, tornaria o setor ainda mais concentrado. Segundo a Fitch, três das cerca de 30 companhias atuantes no Brasil são responsáveis por quase 60% do mercado de títulos lastreados em hipotecas – os certificados de recebíveis imobiliários (CRIs).

“Acreditamos que o risco operacional da emissão de CRIs pode aumentar se as empresas menores não conseguirem manter suas equipes de trabalho e os sistemas para controlar e monitorar as emissões já existentes”, apontou a Fitch.