A agência de classificação de risco Fitch atribuiu o rating BB, com perspectiva estável, para a emissão de bônus sustentáveis do Brasil. A nota é a mesma para o rating soberano. A captação de US$ 2 bilhões ocorreu ontem e tem prazo de maturação de sete anos.

A Fitch aplicou ainda a sua metodologia para analisar critérios ESG na emissão brasileira. Nesse caso, há uma variação de 1 (menor pontuação) a 5 (maior pontuação).

Para a agência de risco, o Brasil tem pontuação 5 nos critérios “Estabilidade Política e Direitos” e “Estado de Direito, Qualidade Institucional e Regulatória e Controle da Corrupção”. O País tem nota 4 + para os critérios “Direitos Humanos e Liberdade Política” e “Direitos do Credor”.

“Estas pontuações refletem o elevado peso que os Indicadores de Governança do Banco Mundial (WBGI) têm no nosso Modelo de Classificação Soberana exclusivo. O Brasil tem uma classificação média do WBGI de 41%, refletindo um histórico de tensão política, mas transições políticas pacíficas, um nível moderado de direitos de participação no processo político, capacidade institucional moderada, Estado de direito moderado e um nível relativamente alto de corrupção”, comentou a Fitch.