O uso de substâncias e hormônios para fins de ganho de massa muscular, mas principalmente na recuperação da fadiga do músculo, tem aumentado cada vez mais nos últimos tempos. Tanto que, no último dia 11 de abril, o Conselho Federal de Medicina (CFM) decidiu transformar a recomendação em resolução para proibir a prescrição e o consequente uso de esteroides androgênicos e anabolizantes com finalidade estética.
“Fica vedada a prescrição médica de terapias hormonais com esteroides androgênicos e anabolizantes (EAA) com finalidade estética, para ganho de massa muscular e/ou melhora do desempenho esportivo, seja para atletas amadores ou profissionais, por inexistência de comprovação científica suficiente que sustente seu benefício e a segurança do paciente.”, diz parte da resolução 2.333/23.
O fisiculturista Galeroso defende que os medicamentos sejam usados com acompanhamento médico, mas é contra o corte deles.
“Eu sei o quanto usar (esteroides e anabolizantes) se torna atraente dentro do nosso meio. Mas, se você tiver o cuidado médico e não se importar com os gastos com remédios, para deixar a saúde em dia, eu continuo apoiando”, afirma Galeroso.
Para o atleta, o fisiculturismo é um esporte que, mesmo com uso velado, é composto pelo consumo de esteroides e anabolizantes.
“É hipocrisia falar que não usam! Nenhum atleta de fisiculturismo é “natural”. A diferença é a categoria em que cada um está, tem algumas coisas que eu, como amador, que não sonho em usar”, explica.
Em contrapartida, o médico do esporte Nabil Ghorayeb ressaltou que a resolução veio para frear o uso dessas substâncias de forma indiscriminada, mesmo com a prescrição médica.
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