A elevada taxa de juros é um entrave para a continuidade do avanço da produção industrial no Brasil. Em junho, o setor cresceu 0,3% frente a abril. O cenário, no entanto, tende a piorar nos próximos meses, projeta a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).

“À medida que o início do ciclo de corte de juros é adiado, maiores são os efeitos sobre a atividade econômica, prejudicando setores estratégicos da indústria nacional. A federação reforça que o crescimento sustentável do setor depende de um ambiente de negócios mais propício para o investimento”, destaca a entidade.

Na avaliação, a Firjan considerou também as variações baixas do setor. Os cinco primeiros meses deste ano acumularam uma queda 0,4% em relação a igual período de 2022. Para reverter o quadro, o grupo pede urgência na votação do novo arcabouço fiscal e da reforma tributária. “A adoção dessas medidas criará condições favoráveis para a redução do risco-País e para uma queda consistente da taxa de juros”, justifica.