A fintech TMB acaba de receber autorização do Banco Central para operar como Sociedade de Crédito Direto (SCD), marco que a posiciona oficialmente dentro do sistema financeiro nacional e amplia sua capacidade de oferecer crédito, serviços financeiros e soluções de pagamento para criadores de cursos, mentorias e treinamentos online — público que sustenta a chamada economia do conhecimento.
Fundada em 2021, a marca nasceu da observação de uma lacuna no mercado: o número crescente de empreendedores digitais que movimentam altas receitas, mas enfrentam dificuldades para acessar crédito em bancos tradicionais.
Com a autorização do Bacen, a empresa se torna a primeira instituição financeira do país com foco exclusivo nesse segmento. “É um endosso fundamental e que só pode ser dado pela principal instituição que chancela operações financeiras no país. Trata-se de um público que ainda não é atendido pelo sistema bancário formal, mas que gera negócios sólidos no digital”, afirma Reinaldo Boesso, CEO e cofundador da TMB.
A nova estrutura permite à empresa ampliar a oferta de crédito, antecipação de recebíveis, cartão de crédito e sistemas de cobrança integrados, que reduzem a inadimplência e criam previsibilidade de caixa para os infoprodutores. O reconhecimento do Banco Central também habilita a TMB a captar recursos de FIDCs e fundos de investimento, o que reforça sua liquidez e competitividade.
O modelo combina tecnologia, análise de dados e proximidade humana para oferecer crédito de forma personalizada. “A operação é feita com base no comportamento real de venda e performance, e não apenas no score bancário. Isso permite avaliar o risco de maneira mais justa e ampliar o acesso ao crédito com segurança”, explica Boesso.
A transformação em SCD marca também o amadurecimento da fintech. Desde a fundação, a TMB registra expansão de mais de 11.700% na base de clientes ativos e se consolidou como referência nacional em meios de pagamento alternativos, como o boleto e o Pix parcelado.
Com a creditação do Banco Central, a TMB vai evoluir para um banco digital dedicado ao mercado de infoprodutos, consolidando o que começou com o boleto parcelado e agora se transforma em uma plataforma de serviços financeiros para a economia do conhecimento.