Joel de Oliveira teria sido o responsável por imobilizar o atirador que entrou no Colégio Estadual Professora Helena Kolody na segunda-feira, 20, e matou dois adolescentes. Para isso, o homem se apresentou como policial. O caso ocorreu em Cambé, no Paraná.

O que aconteceu:

  • Joel trabalha em uma clínica próxima à escola e foi ao local após escutar os tiros;
  • Em entrevista à TV Globo, ele informou que entrou na escola “e me deparei com o rapaz lá no fundo, atirando na vidraça. Virei em um corredor e nos encontramos. Eu me identifiquei como policial, falei: ‘sou policial, para!’ Consegui dominar ele, deitei no chão e o segurei até a polícia chegar”;
  • As afirmações de Joel contradizem o pronunciamento do governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD), que relatou em entrevista coletiva que o atirador teria sido imobilizado por um professor treinado para esse tipo de situação.

Relembre o caso:

  • O atirador era um ex-aluno e conseguiu entrar no colégio alegando que teria ido buscar seu histórico escolar. Ele, então, atirou em Luan Augusto, de 16 anos, e na namorada dele, Karoline Verri Alves, de 17;
  • Segundo o rapaz, ele não conhecia as vítimas. À polícia, o atirador revelou que havia sofrido bullying em 2014 e, por isso, desejava “vitimar o maior número possível de pessoas”.