O presidente Bolsonaro, diante do crescimento das pressões externas, saiu da habitual postura de fanfarronices e partiu para ações práticas na questão das queimadas e desmatamento na Amazônia. No lugar de bate-boca com o francês Emmanuel Macron sobre o assunto resolveu convocar governadores da região para um pool de combate ao problema, cogitando inclusive o uso das forças armadas. No Diário Oficial o presidente ainda determinou que ministros também entrem em ação priorizando o assunto.

Nesta sexta uma equipe ministerial vai ser montada para ficar de prontidão e acompanhar de perto toda a situação é seus desdobramentos. Finalmente uma boa resposta prática. É o mínimo que se pode esperar de um chefe de Estado diante de fatos tão alarmantes e que ele teimava até aqui em negar ou optava por atribuir a culpa a eventuais adversários. De ONGs ambientais a produtores rurais, muitos foram acusados diretamente pelo presidente sem apresentar nenhuma prova. Mudou a chave e começa a surgir um pouco de lucidez no mandatário.


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