A Liga Mundial de Surfe (WSL, na sigla em inglês) soltou o “alerta amarelo” para a realização das finais do Circuito Mundial nesta segunda-feira. Isso significa que todos os dez surfistas estão de prontidão para competir pelos troféus no masculino e no feminino da temporada. O “yellow alert” dado pelos organizadores é um aviso de que o evento vai acontecer, a menos que as condições do mar mudem radicalmente.

“Acionamos o Yellow Alert para o Rip Curl WSL Finals acontecer possivelmente nesta segunda-feira”, disse a vice-presidente de circuitos e competições da World Surf League, Jessi Miley-Dyer. “Estava ansiosa em dar essa notícia e estou muito feliz. O Yellow Alert é o aviso, com 24 horas de antecedência, para todos ficarem preparados para um possível início do evento. Então, basicamente, estamos anunciando que é grande a probabilidade de a competição rolar nesta segunda.”

O Brasil tem quatro representantes no WSL Finals: Gabriel Medina, Italo Ferreira e Filipe Toledo, no masculino; e Tatiana Weston-Webb, no feminino. A primeira bateria será realizada às 12h (horário de Brasília) entre a australiana Stephanie Gilmore contra a francesa Johanne Defay. Depois, às 12h35, será a vez do americano Conner Coffin enfrentar o australiano Morgan Cibilic.

As baterias são de 35 minutos e o primeiro brasileiro a competir será Filipe Toledo, às 13h45, que vai encarar quem passar do duelo entre Coffin e Cibilic. Logo depois é a vez de Tatiana Weston-Webb tentar sua vaga na final do evento, em adversária que será definida um pouco antes. Já Italo Ferreira aguarda quem passar da bateria de Filipinho e quem vencer encara Gabriel Medina na final.

Batizado de WSL Finals, a decisão do circuito mudou de formato nesta temporada. A última etapa não é mais no Havaí, onde ocorria a tradicional etapa de Pipeline, nem o campeão será decidido no sistema de “pontos corridos”. Desta vez, a WSL optou por fazer um evento em dia único com os cinco surfistas de cada gênero mais bem colocados no ranking mundial.

O local escolhido foi Trestles, na Califórnia, que possui ondas para os dois lados e possibilita uma variedade de manobras. E o formato também é inédito. O quinto colocado do ranking enfrenta o quarto. Quem passar pega o terceiro. O vencedor desta fase disputa com o segundo do ranking a chance de ir para a decisão. E na final, Gabriel Medina, no masculino, e a havaiana Carissa Moore, no feminino, aguardam quem passar pela triagem para disputar o título em uma melhor de três baterias.

No masculino, o favoritismo é do Brasil. Medina é bicampeão mundial, Italo é o atual campeão mundial e olímpico e Filipinho é um surfista que vive na Califórnia e está bastante acostumado com as ondas de Trestles. Se ele ganhar sua bateria, o título já ficará com algum atleta do País. No feminino, Tati precisa vencer apenas uma bateria para ir à final em busca do inédito título para as mulheres do Brasil. O evento será transmitido ao vivo a partir das 11h, quando será anunciado se haverá competição, pelo WorldSurfLeague.com e pelo YouTube e aplicativo da World Surf League e pelos canais da ESPN Brasil.