A Federação Internacional de Natação (FINA) excluiu nesta quarta-feira os competidores russos e bielorrussos do Mundial de Esportes Aquáticos, que será disputado de 18 de junho a 3 de julho em Budapeste, depois de ter previamente autorizado a presença dos atletas desses países sob bandeira neutra.

“Após esta decisão, a FINA foi informada pela Federação Russa de Natação da retirada de todos os nadadores russos” de suas competições “para o resto do ano”, explicou a FINA.

Os esportes aquáticos se unem assim a outras diversas modalidades que tomaram medidas contra atletas e equipes russos e bielorrussos por conta da invasão na Ucrânia, do futebol ao atletismo, passando pelo hóquei sobre gelo, rugby, badminton, handebol, ciclismo e os Jogos Paralímpicos de Inverno.

No início de março, a FINA tinha optado por uma fórmula que permitiria a participação de russos e bielorrussos com bandeira neutra, como acontece no tênis, no boxe e no judô.

Essa postura foi criticada por outras federações. A Suíça, por exemplo, ameaçou boicotar o Mundial de Esportes Aquáticos.

A FINA já tinha decidido destituir a Rússia como anfitriã de outras competições que já estavam programadas, como o Mundial de Natação em Piscina Curta, que seria disputado em Kazan de 17 a 22 de dezembro e agora está em busca de uma nova sede.

Além disso, a FINA abriu um expediente disciplinar contra o nadador russo Evgeny Rylov, atual campeão olímpico nos 100 e nos 200 metros costas, por sua suposta participação em uma “concentração pró-guerra” no estádio Luzhniki de Moscou.

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