O goleiro Fábio fez uma grande partida. Pelo menos três defesas importantes que impediram o Vasco de ampliar o placar que construía. Teve também o gol de Daniel Amorim, anulado, o que causou muitas reclamações do Cruz-Malitino. Mas tudo isso é circunstância do jogo. O que não é nada natural é a defesa falhar. De novo. Voltamos a falar das mesmas coisas.

Não há hipótese realista de o Cruz-Maltino conseguir as vitórias e a arrancada que precisa para brigar pelo acesso se seguir levando gols. É exatamente isso: não pode mais levar gols. A defesa precisa ser intransponível. O tempo todo. Nos dois jogos com Fernando Diniz foram quatro pontos perdidos nos três minutos finais.

– Temos que trabalhar em todas as frentes, incessantemente, para fechar todos os buracos. Nossa preocupação era deixar o time mais forte, descansado. O Daniel Amorim, que fez o gol (anulado), é alto e, eventualmente, a chance que o Cruzeiro teria seria na bola parada. Tínhamos o melhor time para evitar o gol de bola parada e, mesmo assim, tomamos – lamentou Diniz, que completou:

– Às vezes, na vida, fazemos o que está ao nosso alcance. Eu faria o que fiz. É continuar trabalhando, acreditar sistematicamente. Quando as coisas estão como estão – jogamos bem contra o CRB, jogamos bem hoje (domingo), os jogadores trabalhando muito, estou sempre treinando o time – temos que falar do nosso desejo. É difícil, mas temos que acreditar – pregou o treinador.

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É natural. Acreditar é o primeiro passo. Melhorar drasticamente o desempenho defensivo é o segundo.