SÃO PAULO, 13 NOV (ANSA) – O documentário italiano “Protetores do Planeta Terra” (“Earth Protectors”, em inglês), dirigido pela artista francesa Anne de Carbuccia, foi selecionado para participar do Ecocine, Festival Internacional de Cinema Ambiental e Direitos Humanos, no Brasil.   

A produção acompanha o trabalho de jovens que estão transformando o planeta para tentar salvá-lo e aborda a necessidade de conscientização sobre os rumos ambientais do planeta.   

O destaque vai para Lili no Yucatán, Tashi no Mustang, Dasha na Sibéria, Mariasole na Itália, Alexandria em Nova York e Jared na Amazônia peruana. Os jovens formam o coletivo “Os Protetores da Terra” para combater as secas, proteger recifes, ajudar refugiados climáticos e defender a Amazônia, além de contribuir para criar um novo sistema.   

O filme é produzido pela fundação One Planet One Future, instituição de caridade pública, com sede em Nova York e Milão, e ficará disponível de forma gratuita até 16 de dezembro no site oficial (www.taoplay.com.br/app/filtros/32-ecocine).   

Além dos “Protetores da Terra”, o longa também traz conversas entre Anne e a cientista e oceanógrafa Julie Pullen.   

Segundo Carbuccia, o conceito de “Protetores do Planeta Terra” surgiu aos poucos. “Comecei a visitar cada vez mais lugares remotos que são quase impossíveis de chegar sem um morador local ou um guia: é preciso ser convidado ou ter bons contatos por lá.   

Eu conhecia pessoas nas minhas exposições ou alguém via a arte e depois me convidava para ir ao seu país. Foi assim que criei esta rede única de amigos e aliados.” Ela explica que quanto mais viajava, mais encontrava essas pessoas notáveis fazendo coisas desafiadoras e inovadoras em ambientes muitas vezes extremos. “Sem eles eu nunca teria criado minha arte naquelas terras distantes. Por meio destas experiências, um padrão começou a tomar forma: a vida destes jovens que amavam a sua região e cultura e agiam para protegê-las. Suas histórias tornaram-se maiores do que a única narrativa da arte. Eles também foram um exemplo tão positivo para mim que decidi que também poderiam ser para outros”, concluiu. (ANSA).