Estrela do rap nacional, o cantor Filipe Ret, de 38 anos, conversou com a ‘Harper’s Bazaar Brasil’ e deu detalhes sobre seu passado regado a drogas e inconsequências.

“Uso minha experiência para não cometer erros. Apanhei bastante para aprender. Houve uma época em que meu segurança me emprestava sua arma e levava cocaína para mim. Na minha equipe, tinha gente viciada em maconha, cigarro, álcool e sexo. Era uma loucura. Para me profissionalizar, demiti meu tio do comando do escritório porque ele estava reduzindo muito o cachê, prostituindo o negócio. Revi a cadeia inteira para estar aqui hoje”, declarou Ret.

Na continuação do bate-papo, Filipe também afirmou que sua relação com a bebida mudou. Segundo o artista, ele passou a subir ao palco “sóbrio”, sem usar o álcool como “muleta”.

“Dia desses, estava conversando com um amigo sobre a história de associarmos o palco às drogas e ao álcool. Acho que tem a ver com a ideia de ser algo visceral, de extrair o máximo da situação. Por muito tempo, acreditei nisso e fiz shows apoiado na bebida, mas é algo destrutível. Resolvi performar sóbrio e descobri que poderia estar ali careta; que não precisava beber descontroladamente para estar sociável”, completou.