Maior associação de professores da rede estadual de ensino de São Paulo, com 180 mil sócios, a Apeoesp tem 80% de seu comando filiado ao PT e seus satélites, como PSOL, PSTU e PCdoB, segundo levantamento de autoridades do setor educacional paulista ao qual ISTOÉ teve acesso. A politização da entidade vem prejudicando os alunos e professores, que ficam em segundo plano no processo educacional, de acordo com essas mesmas fontes.

A confusão entre representação política e sindical começa no topo da hierarquia da Apeoesp. Um exemplo disso é a professora Maria Izabel Azevedo Noronha, a Bebel, eleita deputada estadual em 2018. Ela preside o sindicato desde 2012 e não abriu mão do cargo para exercer o mandato na Assembleia Legislativa.

Dos 36 integrantes da diretoria executiva da Apeoesp, 28 possuem filiação partidária a siglas de esquerda e extrema-esquerda. Bebel e outros 16 dirigentes que ocupam os cargos mais importantes do sindicato – presidência, vice-presidência e secretarias de administração, geral e finanças – são filiados ao PT. Outros sete diretores têm filiação junto ao PSOL, PSTU e PCdoB.


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