O filho do líder da Câmara dos Deputados da República Dominicana foi morto a tiros no Texas, sul dos Estados Unidos, em um incidente aparentemente premeditado, segundo a polícia, que identificou a vítima nesta quarta-feira (3).

Trata-se de Luis Alfredo Pacheco Rojas, de 34 anos, filho do renomado deputado dominicano Alfredo Pacheco, detalhou a Polícia de Houston em suas redes sociais.

“Conversamos com o senhor Pacheco sobre a morte de seu filho e informamos que os detetives continuam seus esforços para determinar os possíveis motivos do ataque a tiros”, acrescentaram as autoridades policiais.

O assassinato ocorreu na noite de segunda-feira, quando Pacheco Rojas e outros três colegas saíram de uma loja em um posto de gasolina em direção à caminhonete Cadillac Escalade preta em que viajavam.

Nesse momento, foram interceptados por dois veículos dos quais desceram homens vestidos de branco, com armas longas, que crivaram o carro de balas. Pacheco foi baleado diversas vezes e tentou se esconder dentro da loja. Foi levado a um hospital, onde foi declarado morto.

“Um deles [Pacheco] foi baleado várias vezes”, disse o subchefe da Polícia de Houston, Adrian Rodríguez, à imprensa na segunda-feira, quando a identidade do falecido ainda não havia sido confirmada.

Um segundo ocupante do carro, que portava uma arma, ficou ferido, enquanto os outros dois saíram ilesos. As emissoras de televisão locais mostraram o carro preto com diversas perfurações no para-brisa e na carroceria, causadas pelos tiros. Em outras imagens, aparentemente feitas por testemunhas, os supostos agressores são vistos disparando.

“Acreditamos que as pessoas que estavam a bordo da caminhonete Escalade eram um alvo”, acrescentou Rodríguez.

“Ele vivia em Atlanta e ia esporadicamente para lá [Houston]. A versão que temos extraoficialmente é que foi um ato de assassinato contra um DJ cujo nome não lembro” e não contra o seu filho, disse o deputado Pacheco ao canal Telemundo. Segundo a imprensa dominicana, Pacheco Rojas também era DJ.

A polícia procura quatro suspeitos de participação no ataque, todos hispânicos, que fugiram. Nas suas redes sociais, as autoridades divulgaram imagens de três deles, aparentemente procedentes de uma câmera de segurança, onde podem ser vistos com armas em mãos.

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