Filho de Cristian Cravinhos tinha 3 anos quando seu pai, junto do tio Daniel Cravinhos, mataram a pauladas o casal Manfred e Marísia Richthofen, em 2002.

Na época, junto com os irmãos Cravinhos, estava Suzane von Richthofen, filha das vítimas assassinadas.

Após 20 anos do fatídico assassinato, o filho de Carlinhos sofre com constrangimentos e é “fulminado por olhares desconfiados” todas as vezes que precisa apresentar um documento em que consta o nome do seu pai. O rapaz pede anulação da paternidade na justiça. “Tenho vergonha”, disse ele à Justiça.

No ano de 2009, o rapaz obteve o direito de mudar seu sobrenome. Agora, ele não quer só retirar os dados do pai de todos os seus documentos, como também revogar qualquer dever jurídico da relação pai-filho. Ele abre mão do direito de receber pensão ou uma eventual herança.

O filho de Cristian relata ainda que além do constrangimento, ele nunca teve amparo afetivo e material do pai. A última vez que eles se encontraram foi em 2010, quando o rapaz visitou o criminoso no presídio de Tremembé, em São Paulo.