O filho mais velho da ativista Sabrina de Campos Bittencourt, que atuou no caso do médium João de Deus, desmentiu a primeira versão sobre a morte da mãe de que ela morreu na Espanha. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, o adolescente de 16 anos diz que ela se suicidou no Líbano, onde estaria com a namorada. A embaixada brasileira em Beirute e o Itamaraty não confirmaram a morte da ativista.

Segundo o filho, Sabrina estava em Barcelona antes de viajar para o Líbano, para o lançamento de uma rede de proteção para brasileiros no exílio. Em uma publicação compartilhada no dia 1º de fevereiro, ela disse que tinha conseguido apoio da Unesco para as redes de proteção. A representação da organização no Brasil, porém, disse que “não tem nenhuma parceria” com a iniciativa.

Uma funcionária da embaixada afirmou à Folha que, até a noite desta terça (5), não havia sido feito o registro de óbito de Sabrina. Isto é importante para que o corpo seja transferido para o Brasil e para que sejam tomadas ações relativas a heranças e pensões.  O Itamaraty  informou que tomou conhecimento da morte pela imprensa e que as autoridades brasileiras não foram procuradas pela família da mulher.