07/04/2022 - 15:49
ROMA, 7 ABR (ANSA) – Dalma, filha mais velha do ex-jogador Diego Maradona, afirmou que a camisa da seleção da Argentina que será leiloada pela Sotheby’s não foi utilizada pelo pai nos dois históricos gols marcados contra a Inglaterra na Copa do Mundo de 1986, no México.
De acordo com Dalma, a peça que vai ser vendida pela casa de leilões britânica foi usada pelo ex-craque argentino no primeiro tempo do duelo, que foi válido pelas quartas de final da competição. Os gols que deram a vitória para os sul-americanos foram anotados por Maradona na etapa final.
“Não, essa não é a camisa que meu pai usou no segundo tempo. Ele a vestiu naquela partida, mas nos primeiros 45 minutos. Tem uma do primeiro tempo e outra do segundo, e conhecendo papai, sei que ele não deu essa camisa para ninguém”, disse Dalma em entrevista à Rádio Mitre.
Na sequência, a filha do ex-craque argentino especificou que sabe quem está com a camisa utilizada pelo pai no segundo tempo das quartas de final da Copa do Mundo de 1986, mas não revelou o nome da pessoa.
“Não quero dizer quem está com ela, porque é loucura. Eu posso confirmar que a camisa que meu pai marcou os dois gols contra a Inglaterra não vai a leilão. Não sou eu quem está dizendo isso, meu pai afirmou exatamente isso”, destacou.
A Sotheby’s anunciou que vai leiloar uma camisa que Maradona usou no duelo diante da Inglaterra. A peça ficou mais de três décadas com o ex-meio-campista Steve Hodge, que teria pegado do argentino no final da partida. Anos mais tarde, o ex-jogador do Nottingham Forest resolveu doar o uniforme ao Museu Nacional do Futebol em Manchester.
A casa de leilões fixou o preço inicial da camisa em quatro milhões de libras (cerca de R$ 24,5 milhões) e ela possui chances de se tornar o uniforme esportivo mais valioso da história da Sotheby’s.
“Steve Hodge tem uma camisa muito importante, mas é a que foi usada no primeiro tempo e não vale todo esse valor. Não me importo de fazê-lo perder milhões de dólares, sou apenas objetiva e quero que as pessoas saibam a verdade”, finalizou.
(ANSA).