Cintia Abravanel, filha número 1 de Silvio Santos (1930-2024), revelou detalhes da relação do apresentador com sua mãe, Aparecida Vieira, mais conhecida como Cidinha, no documentário “Silvio Santos – Vale mais do que dinheiro”, que teve trecho exibido no domingo, 18, e será lançado, integralmente, em data ainda não divulgada.
Com a telefonista, o comunicador teve Cintia e adotou Silvia ainda bebê. Segundo relato da mãe de Tiago Abravanel, o dono do SBT proporcionou as melhores condições de tratamento para a companheira, que morreu em 1977, aos 39 anos de idade, de câncer.
“Ela foi para Nova York e ficou seis meses lá, inicialmente sozinha, para o processo de terapias. Depois, ele trouxe minha mãe de volta para casa, no Brasil. Respeito muito meu pai por ter feito isso. Agradeço muito a ele pelo final de vida que ele deu a minha mãe. Lembro dele carregando ela no colo para sentar na mesa para comer. Ele cuidou da minha mãe de verdade”, relatou.
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A filha mais velha tinha 13 anos quando a mãe morreu. “No dia em que ela morreu, meu pai estava acabado. Sentei no braço da cadeira dele e dei a mão para ela. Ela morreu. Ela me esperou chegar”, disse. O falecimento da esposa deixou Silvio sensivelmente triste. “Só vi o Silvio chorar duas vezes e essa foi uma delas”, diz Carlos Alberto de Nóbrega, um dos melhores amigos de Silvio.
Silvio Santos morreu no sábado, 17, aos 93 anos de idade, em decorrência de uma broncopneumonia causada pela infecção do vírus H1N1. O apresentador estava internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, há 17 dias. Ele foi enterrado no domingo, 18, no Cemitério Israelita do Butantã, após uma cerimônia judaica restrita a familiares e amigos mais próximos.