A Delegacia Especializada em Repressão aos Crimes de Defraudações e Falsificações (Dedfaz) assumiu o inquérito envolvendo a golpista Alzira de Jesus Araújo, de 40 anos, que se passava por sargento do Exército para aplicar golpes. A primeira pessoa a ser ouvida foi a filha de 22 anos da mulher presa. As informações são do G1.

“A filha já havia registrado um boletim de ocorrência falando do modus operandi da mãe. Ela desconfiou do crime e elas tiveram uma briga por conta disso, quando a menina se mudou do local”, afirmou Cláudia Gerei, delegada responsável pelo caso, ao G1.

“Ela falou que a mãe exigia o carro dela e também a conta bancária, até o momento que não aguentou mais, foi lá e cancelou tudo. Pelo que disse, o dinheiro das vítimas caía e ela já sacava tudo. Nunca tinha saldo e ela disse que a mãe provavelmente gastava tudo com roupas, salão e maquiagem”, acrescentou.

Alzira Araújo fingia ser sargento do Exército para aplicar golpes. Ela cobrava de R$ 4 mil a R$ 30 mil para “facilitar” a suposta entrada de pessoas no Exército. A acusada chegou a esetar presente em eventos políticos e foi recebida por um candidato ao governo do estado do Mato Grosso do Sul.