Por David Morgan e Susan Cornwell

WASHINGTON (Reuters) – Republicanos da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos votaram nesta quarta-feira pela expulsão de Liz Cheney de sua liderança, punindo-a por criticar as alegações falsas do ex-presidente Donald Trump de que perdeu a eleição presidencial do ano passado por causa de uma fraude.

Em janeiro, a filha do ex-vice-presidente Dick Cheney votou a favor do impeachment de Trump em reação à acusação de que ele incitou uma insurreição no prédio do Parlamento dos EUA em 6 de janeiro.

Nos últimos dias, a terceira republicana mais graduada da Câmara disse que as alegações falsas estão “envenenando nosso sistema democrático” e que quem as faz está “disseminando A GRANDE MENTIRA”.

Não ficou claro quando os republicanos da Câmara escolherão alguém para substituir Cheney no cargo de presidente da conferência do partido, que ajuda a desenvolver posições republicanas em legislações e auxilia membros da base em uma variedade de temas.

Trump e o líder republicano da Câmara, Kevin McCarthy, defendem a deputada Elise Stefanik para a função, mas ela é criticada por alguns correligionários por um histórico de votação que retratam como fora de sintonia com os conservadores.

Os adversários de Cheney dizem que suas críticas às alegações falsas de Trump distraem da mensagem partidária sobre os democratas e a pauta do presidente norte-americano, Joe Biden. Republicanos da Câmara realizaram uma votação secreta para afastá-la da liderança.

(Reportagem adicional de Richard Cowan)

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