A Fifa reduziu a uma única partida a punição imposta ao México por gritos homofóbicos de seus torcedores, após aplicar dois jogos de sanção em junho passado, informou a federação daquele país nesta quarta-feira.

“O Comitê de Recursos da Fifa decidiu que a sanção imposta pelo Comitê Disciplinar, que consiste em dois jogos com portões fechados, seja reduzida a um único jogo”, anunciou a Federação Mexicana de Futebol (FMF) em um comunicado.

A sanção será cumprida na primeira partida do México pelo Octogonal da Concacaf, pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo do Catar-2022 em casa contra a Jamaica com portões fechados no estádio Azteca.

É comum os torcedores mexicanos entoarem gritos homofóbicos contra os goleiros rivais e, várias vezes, seus dirigentes e até jogadores tentaram chamar a atenção para essas manifestações, mas foram ignorados.

“Aos torcedores do estádio amanhã e nas próximas partidas… Parem agora (com o grito homofóbico). Nós, jogadores da seleção e a comissão técnica pedimos”, declarou o experiente goleiro Guillermo Ochoa após o jogo contra a Costa Rica pela Liga das Nações, no dia 5 de junho.

Naquele mês, Yon de Luisa, presidente da FMF, anunciou que a punição original eram dois jogos pelos gritos homofóbicos que se ouviram nos jogos pré-olímpicos da Concacaf contra a República Dominicana e os Estados Unidos, disputados em março no estádio Jalisco em Guadalajara.

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A FMF estava confiante em “ter o apoio de nossos torcedores para evitar enfrentar esta situação infeliz no futuro”.

Diante de uma possível reincidência, existe o risco de perda de pontos no octogonal, ser desclassificado do torneio ou até mesmo perder o direito de sediar a Copa do Mundo de 2026 junto com Estados Unidos e Canadá.

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