Na manhã desta segunda-feira (15), a câmara julgadora do Comitê de Ética da Fifa considerou o ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol José Maria Marin culpado por corrupção. A entidade baniu o brasileiro de todas as atividades relacionadas ao futebol para sempre. Além disso, o ex-mandatário, que está preso desde 2017 nos EUA, terá que pagar uma multa no valor de 1 milhão de francos suíços (R$ 3,8 milhões de acordo com a cotação atual). As informações são do UOL.
“A investigação sobre o Marin relacionou o ex-presidente a vários esquemas de propinas, em particular durante o período de 2012 e 2015, em relação ao seu papel na concessão de contratos para empresas pelos direitos de mídia e marketing nas competições da Conmebol, Concacaf e CBF”, informou a Fifa em comunicado.
Ainda de acordo com o comunicado, Marin violou o artigo 27 (suborno) do Código de Ética da Fifa. Deste modo, o ex-mandatário não poderá ocupar qualquer posição relacionada ao futebol em nível nacional e internacional.
No fim de 2018, ele foi julgado no Tribunal Federal do Brooklyn. A juíza Pamela Chen determinou que o ex-presidente da CBF devolvesse sozinho US$ 137.532,60 (cerca de R$ 520 mil) aos cofres da Conmebol e da Fifa.
O valor é correspondente a salários e benefícios que foram recebidos pelo dirigente entre 2012 e 2015, período em que ele ocupava cargos nas entidades.