Em mais uma decisão do seu Comitê de Ética, a Fifa anunciou nesta segunda-feira que Reynaldo Vasquez foi banido do esporte por corrupção. Ex-presidente da Federação de Futebol de El Salvador, ele é acusado pela entidade de receber propinas em negociações comerciais envolvendo jogos das Eliminatórias da Copa do Mundo.

Vasquez, que também foi punido com multa de 500 mil francos suíços (cerca de R$ 2 milhões), foi investigado pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos por ter supostamente recebido propinas entre os anos de 2009 e 2011. Ele foi indiciado em dezembro de 2015.

Segundo esta investigação, ele teria recebido subornos da ordem de milhares de dólares em acordos com a agência MediaWorld. Enquanto a Justiça norte-americana tenta extraditar o ex-dirigente, ele foi condenado por crimes financeiros em seu país em outro caso, sem relação com futebol.

A punição ao ex-dirigente de El Salvador faz parte de uma sequência de sanções anunciadas pela Fifa nas últimas semanas. O uruguaio Eugenio Figueredo, ex-presidente da Conmebol e um dos ex-vices da própria entidade máxima do futebol, foi declarado culpado de corrupção e banido do futebol pela Fifa na semana passada.

Antes dele, também por corrupção, o colombiano Enrique Sanz foi suspenso de forma indeterminada pela Fifa. O executivo teria infringido o Código de Ética da entidade quando ocupava o cargo de secretário-geral da Confederação de Futebol das Américas Central e do Norte e do Caribe (Concacaf).