O Comitê de Ética da Fifa baniu nesta quarta-feira três dirigentes que já foram condenados pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos por conta de casos de corrupção no futebol. Além disso, a entidade aplicou multa de 1 milhão de francos suíços (cerca de R$ 4,2 milhões).

Os três punidos foram Aaron Davidson, Costas Takkas e Miguel Trujillo. O primeiro, norte-americano, foi executivo de marketing da Fifa e foi um dos primeiros indiciados no escândalo que teve início com a prisão de sete cartolas da entidade em Zurique, em maio de 2015.

Em seu julgamento, nos Estados Unidos, ele inicialmente se declarou inocente, em audiência ainda em 2015. Mas, no ano seguinte, admitiu culpa das acusações de extorsão e fraude.

Já o britânico Costas Takkas era assessor do ex-vice-presidente da Fifa Jeffrey Webb e ex-funcionário da Concacaf. E reconheceu-se culpado de lavagem de dinheiro. No ano passado, foi condenado a 15 meses de prisão e corre o risco de ser deportado.

Miguel Trujillo, por sua vez, era agente de futebol e foi proprietário de empresas de consultoria esportiva. Ele se declarou culpado dos crimes de lavagem de dinheiro e fraude.