A Copa do Mundo feminina de futebol vai passar de 24 a 32 seleções a partir da próxima edição com o objetivo de “favorecer o desenvolvimento do futebol feminino”, anunciou a Fifa nesta quarta-feira.

“O sucesso retumbante da Copa do Mundo deste ano mostrou claramente que chegou a hora de seguir este impulso e adotar medidas concretas para favorecer o crescimento do futebol feminino”, declarou Gianni Infantino, o presidente da federação internacional.

“Eu estou feliz de ver esta proposta – a primeira de uma longa série – se tornar realidade”, acrescentou o dirigente suíço do futebol mundial.

Nesta quarta, o Conselho da Fifa aprovou, por unanimidade, a proposta para aumentar o número de equipes participantes.

Depois da Copa de 2019, organizada na França de 7 de junho a 7 de julho, Gianni Infantino havia declarado que estava determinado a dar continuidade a seus projetos de expansão para o próximo torneio, e considerou a edição deste ano de “a melhor Copa do Mundo feminina da história”.

Vencida pelos Estados Unidos e com algumas polêmicas em torno da arbitragem, a competição teve duelos equilibrados na primeira fase apesar da incrível goleada das americanas sobre a seleção da Tailândia por 13 a 0. A questão a respeito de um nível heterogêneo demais foi levantada pelos críticos da expansão do Mundial.

A Fifa ainda não escolheu o país-sede da Copa do Mundo de 2023. Os nove países que já anunciaram suas candidaturas são: Austrália, Brasil, Argentina, Bolívia, Colômbia, Japão, África do Sul, Nova-Zelândia e a Coreia do Sul (em provável parceria com a Coreia do Norte).

 

 

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