A Fifa anunciou nesta quinta-feira que os empréstimos de jogadores entre clubes estarão sujeitos, a partir do dia 1º de julho, a um novo marco legal com o objetivo de limitar essas movimentações, que alguns clubes utilizam para aliviar seus extensos plantéis.

Esta reforma visa “reforçar o desenvolvimento dos jovens jogadores, melhorar o equilíbrio competitivo e evitar o acúmulo excessivo de jogadores contratados”, defendeu a entidade que comanda o futebol mundial.

Desde 2017, a Fifa está focada na tentativa de estabelecer um novo marco de transferências, que engloba especialmente o papel dos agentes e suas comissões.

A Fifa pretende limitar a três o número de jogadores que um clube pode emprestar a um mesmo time, medida que vai contra os clubes satélites que os grandes usam para dar minutos a jogadores que não têm lugar em seus times.

É o caso do Monaco com o Cercle Brugge, da Bélgica, ou do Chelsea com o holandês Vitesse Arnhem, que recebeu cerca de trinta jogadores dos ‘Blues’ nas últimas dez temporadas sob a forma de empréstimos.

A instância limitará o número total de transferências que um clube pode fazer a cada temporada. O limite será fixado em 8 para a temporada de 2022-2023 e cairá gradualmente para 6 a partir de julho de 2024.

Atualmente, segundo dados do portal Transfermarkt, o Manchester City tem 14 jogadores emprestados.

A reforma da Fifa determina que a duração máxima de uma transferência será de um ano, embora o novo regulamento não afete os jogadores menores de 21 anos ou menos, assim como os formados no clube, especificou a Fifa, indicando que essas alterações deverão ser ratificadas na próxima sessão do Conselho da entidade.

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