Condenado a quatro anos e seis meses de prisão por estupro, Daniel Alves deverá pagar uma finança de 1 milhão de euros (cerca de R$ 5,4 milhões) para ter liberdade provisória. Esse valor representa quase 2% da fortuna do ex-jogador de futebol, avaliada em 55 milhões de euros (cerca de R$ 296 milhões), segundo os jornais “Marca” e “Celebrity Net Worth”.

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De acordo com os jornais, o patrimônio de Daniel Alves vai além do futebol e inclui empresas e bens. O último grande contrato firmado por ele foi com o Pumas, clube mexicano que pagava 300 mil euros (cerca de R$ 1,6 milhão). O contrato foi rescindido assim que o brasileiro acabou acusado pelo crime.

Desde o começo de 2022, o São Paulo realizava pagamentos mensais de R$ 400 mil ao ex-jogador. O acordo é referente a uma dívida de cerca de R$ 20 milhões, contraída durante a passagem de Daniel Alves pelo clube, que foi dividida em 60 parcelas, até o fim de 2026.

Daniel Alves também ganhou cerca de 10 milhões de euros (cerca de R$ 54 milhões) anuais no Barcelona, depois de múltiplas renovações de contratos. Além disso, ele passou pelos clubes Sevilla, Juventus e PSG, consagrados na elite europeia e que costuma pagar altos salários.

Além disso, o ex-jogador se aventurou pelo mundo da moda e abriu a loja de roupa DM3 Fashion Moda, em Barcelona, lançou sua própria marca de óculos, a Bam Bam, e criou a Treendbam Look Society, que atuava na comercialização de produtos de moda.

Na parte comercial, Daniel Alves fundou a rede de restaurantes Alquimia Fogo, que fechou durante a pandemia de Covid-19. Em território nacional, no estado de São Paulo, ele está associado a 14 empresas, constituídas entre 2016 e 2022. O capital declarado de todas elas é de pouco mais de R$ 7 milhões.

De acordo com a CNN norte-americana, Daniel Alves foi um dos atletas mais bem pagos dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2021.