A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) rejeitou nesta segunda-feira o recurso da equipe Aston Martin na tentativa de reverter a desclassificação sofrida pelo piloto alemão Sebastian Vettel no GP da Hungria de Fórmula 1. A corrida foi disputada no domingo passado.

Na ocasião, o tetracampeão mundial terminou em segundo lugar, numa corrida tumultuada e com fim quase improvável. A vitória ficou com o francês Esteban Ocon, que venceu pela primeira vez na categoria, pela equipe Alpine. Vettel havia cruzado a linha de chegada na segunda posição, que acabou sendo herdada pelo inglês Lewis Hamilton. O espanhol Carlos Sainz Jr., da Ferrari, ficou com o terceiro posto.

Vettel foi desclassificado porque a inspeção técnica feita pelos fiscais de prova detectou que o seu carro acabou a corrida com apenas 300ml de combustível no tanque. Entretanto, o regulamento técnico diz que é necessário pelo menos um litro de gasolina para a análise.

“Após a corrida, foi verificado no carro número 5 se uma amostra de 1L de combustível poderia ser retirada do carro. Foi possível tirar somente uma amostra de 0,3L seguindo os procedimentos previstos no Artigo 6.6.4 do Regulamento Técnico da F1 de 2021”, afirmara o comunicado da FIA.

A punição causou insatisfação na Aston Martin, que decidiu entrar com recurso junto à FIA. Nestes casos, a entidade costuma rejeitar qualquer tipo de apelo sem uma forte evidência. E admitiu o pedido da equipe porque aceitou explicação do time, que alegou uma falha mecânica que permitiu a perda do combustível de forma surpreendente.

No entanto, a entidade explicou que a descoberta da Aston Martin é “irrelevante”, rejeitando o recurso. Com a decisão, Vettel perdeu o que seria o seu segundo pódio desde que chegou à Aston Martin, nesta temporada.