Horas após o fim da disputa do GP da Itália, a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) anunciou neste domingo a desclassificação de Romain Grosjean, respondendo positivamente a um protesto da Renault, que havia questionado a legalidade do carro do piloto francês da equipe Haas.

A punição, então, provocou mudanças na zona de pontuação da corrida em Monza. Esteban Ocon ascendeu para o sexto lugar, Sergio Pérez ficou em sétimo, Carlos Sainz foi o oitavo, Lance Stroll terminou em nono e Sergey Sirotkin entrou na zona de pontuação, em décimo lugar. O russo, aliás, ainda não havia pontuado na temporada 2018 da Fórmula 1, sendo o único piloto que estava nessa condição.

Grosjean havia terminado o GP de Itália na sexta posição, um resultado que havia levado a Haas a ascender para o quarto lugar na classificação do Mundial de Construtores, com os mesmos 84 pontos da Renault, mas em vantagem nos critérios de desempate. Agora, porém, a vantagem da equipe francesa é de dez pontos.

A Renault havia apresentado um protesto imediatamente após a corrida. E um comunicado oficial divulgado pelos comissários de pista apontou que o assoalho do carro de Grosjean estava em desacordo com as regras da Fórmula 1. A Haas apelou da punição.

“Nós não concordamos com a decisão dos comissários de penalizar nossa equipe e acreditamos que o nosso sexto lugar no Grande Prêmio da Itália deve ser mantido. Estamos apelando contra a decisão dos comissários”, disse Guenther Steiner, chefe da equipe Haas.

A FIA disse que havia dito às equipes em 25 de julho que elas tinham até o GP italiano para cumprir com o regulamento. A Haas disse que vai “esforçar-se para introduzir esta atualização para o GP de Cingapura”, a próxima corrida do campeonato, em 16 de setembro.

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