Duas semanas após o anúncio da Red Bull sobre uma linha de investigação interna com a finalidade de apurar um possível caso de assédio envolvendo o diretor de equipe Christian Horner, a FIA entrou em ação para cobrar o desfecho sobre o assunto.

A entidade pede à equipe que o caso, cujo teor ela considera grave, seja esclarecido o mais rápido possível para que, caso seja necessário, medidas sejam tomadas.

“Tomamos nota de que a Red Bull lançou uma investigação independente sobre as alegações internas. Esperamos que o caso seja esclarecido o mais rápido possível, após um processo justo e completo.” A nota foi redigida pelos dirigentes da Fórmula 1. O comunicado foi repassado a diversos meios de comunicação.

A notícia foi revelada pelo jornal holandês “The Telegraaf” no dia 5 de fevereiro. Desde então, uma investigação interna na equipe vem sendo feita dando conta de que o dirigente teria assumido um comportamento impróprio com um funcionário.

O fato ganhou repercussão ainda maior diante do envolvido. O britânico Chrisitan Horner, de 50 anos, comanda a equipe da Red Bull desde a sua criação, no ano de 2005. O chefe da escuderia rejeita totalmente as acusações.

No dia 10 de fevereiro, mais um capítulo desta história teve um desdobramento. Horner testemunhou perante um advogado especializado fora da Red Bull. Até o momento nenhuma conclusão ou decisão sobre a denúncia foi comunicada à imprensa. Em meio a esse clima tenso, a equipe de Max Verstappen apresentou publicamente o seu carro para 2024, na presença do próprio Christian Horner no evento.