27/05/2020 - 20:23
O teto máximo de gastos por escuderia de Fórmula 1 será reduzido novamente em 2021 para um máximo de 145 milhões de dólares e serão introduzidas medidas para favorecer as equipes mais modestas, anunciou a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) nesta quarta-feira.
O Conselho Mundial de Automobilismo, principal instância da Fórmula 1, tomou essas decisões em uma reunião realizada por videoconferência dedicada ao estudo das consequências da pandemia de coronavírus que impediu este ano o campeonato da principal categoria do automobilismo.
Essa redução adicional do limite de gastos deixará o orçamento máximo por equipe em US$ 145 milhões em 2021, US$ 140 milhões em 2022 e US$ 135 milhões de 2023 a 2025, com base em uma temporada com 21 grandes prêmios, informou a FIA em um comunicado.
Inicialmente, esse teto seria de 175 milhões de dólares em 2021, mas a redução na receita das equipes devido à ausência de corridas até agora este ano levou as escuderias e os principais órgãos do esporte a aceitarem essa nova redução.
Para satisfazer as equipes menores, que não competem em igualdade de condições com as equipes dominantes como Mercedes (campeã nos últimos seis anos), Ferrari e Red Bull, a FIA concorda em introduzir um sistema de ‘handicap’ para os mais poderosos, que terão uma limitação, a partir de 2021, dos testes aerodinâmicos e permitirá os “componentes transferíveis”, ou seja, aqueles desenvolvidos por uma equipe e que poderão ser utilizados por terceiros para limitar os custos.
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